VITROLAB e Diamba

Formada pelos músicos Duda Sepúlveda, o Duda Diamba no vocal; Renato Nunes no baixo e Tilson Santana nos teclados, a banda Diamba com 27 anos de estrada segue se reinventando, criando novas sonoridades dançantes e sempre positivas, relacionando a vertente nativa do reggae brasileiro com as particularidades da cultura regional. Para a banda, que hoje conta com mais 2 integrantes e o guitarrista Reman Buchegger, o segredo é manter o reggae sempre em evolução. Com sotaque baiano e forma de fazer poesia cotidiana, a Diamba usa e abusa da literatura nordestina e ainda adiciona influências do Rock and Roll e da MPB em suas composições e repertórios. Já as influências do reggae vão de Bob Marley a Steel Pulse. A cadência de notas e a forma de cantar da Diamba são inconfundíveis e, ao mesmo tempo, totalmente globais. Nesses 27 anos de estrada pontuados pela produção de quatro discos e um DVD, gravados de forma independente, a Diamba fez inúmeras apresentações pela capital e pelo interior da Bahia e leva sua música Brasil afora, provando que não existem mais barreiras físicas para multiplicação e reverberação da sonoridade genuinamente brasileira. Para os músicos, sair da Bahia significa sempre constatar a universalidade da música da Diamba e a abertura de novas portas. O VITROLAB (Salvador/2014) é uma banda formada pelos irmãos Guga (voz e guitarra) e Marcelo Barbosa (voz, baixo e programações) e faz um som eletrônico e contemporâneo a partir da fusão de ritmos afro-baianos e latinos, resultando em música dançante e pensante. O grupo tem como influências a Tropicália, o Manguebeat, e bandas modernas como BaianaSystem, ÀTTØØXXÁ e Manu Chao. A banda tem na bagagem dois discos de estúdio e diversos singles lançados, um dos quais se sagrou vencedor do maior festival de música da Bahia (Educadora FM/2018).Em 2023, a banda apresenta seu primeiro trabalho ao vivo – “TEREZA EM CHAMAS” –gravado no Largo Tereza Batista, no Pelourinho, coração do Centro Histórico de Salvador. O disco é reflexo dos quase 10 anos de carreira da banda e vem repleto de hits cantados em uníssono pelo público, como “ODARA”, “CABEÇA”, “OURO POUCO” e “SOTEROPOLITANA”, além das inéditas “CORAÇÕES FOLIÕES” e “RABO DE ARRAIA”. O álbum é diferente de tudo o que foi lançado até agora pelo VITROLAB, uma vez que capta a energia emanada do palco – beats, guitarras, loops percussivos –mixada com o calor humano do público presente, que canta e, sobretudo, dança a cada música executada. Todos os singles do disco serão lançados em conjunto com um videoclipe, fazendo com que a experiência que o público vivenciou no dia da gravação possa ser transportada para cada novo ouvinte da banda.